Descrição
Quando todas as coisas
se encontram em uma única matéria
e querem dela voz,
é chegada a hora de continuar a juntar.
se encontram em uma única matéria
e querem dela voz,
é chegada a hora de continuar a juntar.
26 de jun. de 2011
A saga do danoninho
São 11 horas da manhã no destorcido fuso-horário do Acre. A camionete, carregada de 9 gentes, muitas sacolas, um botijão de gás, compras da mais diversas que iam de batedeira, panelas, gasolina, bolachas e doces. Das 9 gentes, cinco são os privilegiados com o ar condicionado. Os demais assumem as rédeas da indomável fera traçada, ainda com a missão de não deixar “voar” nenhuma das compras. O sol era forte! A fome já ia apertando e a água já estava quente. A viagem estava somente no começo. O Caeté estava baixo para a época do ano. “Os rios da Amazônia começaram a secar”, afirmou alguém. O ramal ainda não estava aberto, não estava seco o suficiente para o trafego de veículos, e a carona na hilux era essencial para a chegada em Cazumbá.
Ela segue até o Aristides, onde desembarcamos e seguimos a pé por dentro da mata até a margem do rio. Pouco antes de chegarmos ao destino final, a nossa camionete traçada se depara com um atoleiro, e ali mesmo fica abraçada no barro vermelho e grudento. A minha sorte de iniciante permitiu que atolássemos ao lado de uma retoescavadeira. Os quatro homens que estavam em cima apoiaram de toda forma, mas foi a gigante máquina que nos arremeçou para fora da lama. A estrada estava esburacada e cheia de novos atoleiros que a traçado rompia com velocidade. A carga de gente e coisas se defendia da maneira que dava, a mesma sorte não tiveram todas as compras, que com o sacolejar deslocavam-se de um lado para o outro em constante impacto.
O barco de rabeta já nos aguardava, com mais dois tripulantes. Seguimos em 11 gentes por caminhos nunca dantes nagevados por mim. A água do Caeté era tão pouca que em muitas partes tivemos que descer para que o barco fosse arrastado pelos fortes jovens. O sol era forte! E a água de beber já estava pronta para preparação de um chá. Depois de duas horas a paisagem já era toda igual. O sol era forte! Haviam tocos de árvores impedindo a passagem para pequena embarcação e novamente tivemos que descer para os jovens fortes e sorridentes empurrarem o barco e todas as compras nele contida. Tudo tinha que chegar inteiro. Crianças estavam a espera de novidades, mulheres aguardando as encomendas..Afinal, não é sempre que se tem o privilegio de poder comprar sem ir a cidade.
Com 3 horas e meia de rio chegamos a margem de Cazumbá, a Reserva Extrativista. Desembarcamos e seguimos mais 4 km dentro da floresta e logo a vila apareceu! O sol era forte! E os mosquitos começaram a se mostrar.
Ao chegar na casa do anfitriões que conduziram toda a viagem as crianças estavam lá, aguardando algo de novo. Eram duas, um menino de 3 anos e uma menina de 1 ano e meio. O Danone chega quente! Sujo de lama, amassado, e alguns ainda se encontravam furados, mas igual conseguem fazer a festa de quem nem imagina que próximo Danone talvez nem chegue, e se chegar é muito provável que não esteja melhores condições.
E eu sigo observando e já me preparando para fazer o mesmo caminho de volta, e se estiver com vontade, comprar um Danone geladinho em Rio Branco.
Ela segue até o Aristides, onde desembarcamos e seguimos a pé por dentro da mata até a margem do rio. Pouco antes de chegarmos ao destino final, a nossa camionete traçada se depara com um atoleiro, e ali mesmo fica abraçada no barro vermelho e grudento. A minha sorte de iniciante permitiu que atolássemos ao lado de uma retoescavadeira. Os quatro homens que estavam em cima apoiaram de toda forma, mas foi a gigante máquina que nos arremeçou para fora da lama. A estrada estava esburacada e cheia de novos atoleiros que a traçado rompia com velocidade. A carga de gente e coisas se defendia da maneira que dava, a mesma sorte não tiveram todas as compras, que com o sacolejar deslocavam-se de um lado para o outro em constante impacto.
O barco de rabeta já nos aguardava, com mais dois tripulantes. Seguimos em 11 gentes por caminhos nunca dantes nagevados por mim. A água do Caeté era tão pouca que em muitas partes tivemos que descer para que o barco fosse arrastado pelos fortes jovens. O sol era forte! E a água de beber já estava pronta para preparação de um chá. Depois de duas horas a paisagem já era toda igual. O sol era forte! Haviam tocos de árvores impedindo a passagem para pequena embarcação e novamente tivemos que descer para os jovens fortes e sorridentes empurrarem o barco e todas as compras nele contida. Tudo tinha que chegar inteiro. Crianças estavam a espera de novidades, mulheres aguardando as encomendas..Afinal, não é sempre que se tem o privilegio de poder comprar sem ir a cidade.
Com 3 horas e meia de rio chegamos a margem de Cazumbá, a Reserva Extrativista. Desembarcamos e seguimos mais 4 km dentro da floresta e logo a vila apareceu! O sol era forte! E os mosquitos começaram a se mostrar.
Ao chegar na casa do anfitriões que conduziram toda a viagem as crianças estavam lá, aguardando algo de novo. Eram duas, um menino de 3 anos e uma menina de 1 ano e meio. O Danone chega quente! Sujo de lama, amassado, e alguns ainda se encontravam furados, mas igual conseguem fazer a festa de quem nem imagina que próximo Danone talvez nem chegue, e se chegar é muito provável que não esteja melhores condições.
E eu sigo observando e já me preparando para fazer o mesmo caminho de volta, e se estiver com vontade, comprar um Danone geladinho em Rio Branco.
Música de domingo à tarde
A letra A do seu nome
Abre essa porta e entra
Na mesma casa onde eu moro
Na mesa que me alimenta
A telha esquenta e cobre
Quando de noite ela deita
A gente pensa que escolhe
Se a gente não sabe inventa
A gente só não inventa a dor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor
A abelha nasce e morre
E a cera que ela engendra
Acende a luz quando escorre
Da vela que me orienta
Apenas os automóveis
Centenas se movem e ventam
Certeza é o chão de um imóvel
Prefiro as pernas que me movimentam
A gente movimenta o amor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor
Abre essa porta e entra
Na mesma casa onde eu moro
Na mesa que me alimenta
A telha esquenta e cobre
Quando de noite ela deita
A gente pensa que escolhe
Se a gente não sabe inventa
A gente só não inventa a dor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor
A abelha nasce e morre
E a cera que ela engendra
Acende a luz quando escorre
Da vela que me orienta
Apenas os automóveis
Centenas se movem e ventam
Certeza é o chão de um imóvel
Prefiro as pernas que me movimentam
A gente movimenta o amor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor
20 de jun. de 2011
Claudia minha amiga C-A-C-A-U
Cacau nativa do meu coração amazônico, cerrônico, atlantônico, caatingônico, pampônico e de todos os ônicos que a língua me permite aqui nesse espaço de Freedom.
Cabelos de caracol com "ca" de cacau.
No Rio, quando nos conhecemos, já vi que tu dispuha de muita afinidade para comigo. Abrimos uma cachacinha na Feira da Agricultura Familiar e fomos para o show de Casa de Farinha, lembra? Eu não lembro muito! Casa de Farinha de mulheres lindas e felizes como nós, e quiça encachaçadas sutilmente como we.
Em Brasília tens sido parceira e companheira em todos/muitos dos momentos.
Cacau nativa, cacau nativa. Doce como o cacau e enraizada em si mesmo como o próprio cacau nativo da beira do rio Purus, és bela e amiga.
Cabelos de caracol com "ca" de cacau.
No Rio, quando nos conhecemos, já vi que tu dispuha de muita afinidade para comigo. Abrimos uma cachacinha na Feira da Agricultura Familiar e fomos para o show de Casa de Farinha, lembra? Eu não lembro muito! Casa de Farinha de mulheres lindas e felizes como nós, e quiça encachaçadas sutilmente como we.
Em Brasília tens sido parceira e companheira em todos/muitos dos momentos.
Cacau nativa, cacau nativa. Doce como o cacau e enraizada em si mesmo como o próprio cacau nativo da beira do rio Purus, és bela e amiga.
Larissa
Lari, Lari,
devagarinho, ali, carinhosa e objetiva ao máximo!
Comecei a compreender o quanto você está sendo importante pra mim pelo simples fato de seres a minha amiga Lari, carinhosa, objetiva e Lari. A parte mais objetiva que há em mim. Lari.
devagarinho, ali, carinhosa e objetiva ao máximo!
Comecei a compreender o quanto você está sendo importante pra mim pelo simples fato de seres a minha amiga Lari, carinhosa, objetiva e Lari. A parte mais objetiva que há em mim. Lari.
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