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Quando todas as coisas
se encontram em uma única matéria
e querem dela voz,
é chegada a hora de continuar a juntar.


27 de fev. de 2012

O nascimento do cupuaçu

Certa feita estava eu caminhando pela feira do ceasa, em Brasília, e eis que avistei o que de imediato parecia uma miragem: uma banca cheia de cupuaçu. E veio a calhar justamente com um momento de minha vida que estava muito interessada na amazônia, em suma no "Brésil Profond" da Magda Zanoni. Me dirigi e logo em seguida estava com a compra feita. Cheia de energia cheguei em casa e o coloquei na geladeira, e logo vi que teria que tomar um decisão rápida. O cupuaçu dominava todos os outros cheiros da geladeira. Me preparei para ficar horas despolpando manualmente a imensa fruta, e o fiz. Fiz a polpa e guardei tudo em potinhos. Não satisfeita a ariana aqui, e disposta a ter uma boa história para contar, eis que resolvo, dias depois, plantar as sementes. E o fiz! Na doce e ingênua ilusão que seria possível cultivar um pequeno cupuaçu na pequena sacada de meu apartamento. Novamente, doce ilusão! Feliz, aguardei o nascimento do meu petit cupuaçu, que ocorreu dias depois. Eu animada e cheia de esperança, planei incluse redefinir o projeto cupuaçu, e já tratava de estudar o conhecimento oriental para torná-lo um bonsai, como já fiz tantas outras vezes com outras plantas. Enfim, o cupuaçu crescia rapidamente, e eu orgulhosa, orgulhosa, me achando a tal. Encurtando o caso. Certa dia o cupuaçu soltou um sementes e quase flores. Foi aí que descobri que a plantinha que eu cuidava com tanto carinho não passava de mais um inço que tinha nascido naquele vazinho. Quanto as sementes até hoje pergunto de seu paradeiro.

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