Descrição
Quando todas as coisas
se encontram em uma única matéria
e querem dela voz,
é chegada a hora de continuar a juntar.
se encontram em uma única matéria
e querem dela voz,
é chegada a hora de continuar a juntar.
23 de dez. de 2010
E o ano chega ao fim!
É só mais um ano que chega ao fim, gente! Nada de dramas e melancolias. Outro novinho está por chegar, e com ele novas emoções prometem inundar nossos cotidianos. Sejamos corajosos para encarar de frente 2011 com energia e com fé, que até parecem coisas simples mas não são. O primeiro passo talvez seja desejar energia e fé para 2011, e ir construindo dentro de nós energia e fé, sem desistir. O segundo passo talvez seja ordenar os demais desejos de modo que eles não sejam tão contraditórios como poderiam ser sem energia e fé. Sucesso a tod@s.
21 de out. de 2010
Crônica da fumaça 408/409
Era uma fumaça branca
cheia de rançosidade
E ali na sacada! Até parecia um incêndio!
Desses que tem por aí e que geralmente
queimam uma certa matéria orgânica
meio em decomposição
e exala um odor estranho, sem muita definição.
Mas não se tratava de um incêndio na entrequadra da 408/409, e
certamente não poderia ser na minha sacada.
Olho de cá, olho de lá, e a fumaça ali, tão perto.
Pensei nas roupas estendidas no varal, talvez pudessem ficar comprometidas.
E foi sem muito procurar, nada mais que um abaixar os olhos
que lá estava um verdadeiro foco,
meio amarelo meio empretejado, sujo de curry, mas com jeito de açafrão,
o frango assado de opção.
cheia de rançosidade
E ali na sacada! Até parecia um incêndio!
Desses que tem por aí e que geralmente
queimam uma certa matéria orgânica
meio em decomposição
e exala um odor estranho, sem muita definição.
Mas não se tratava de um incêndio na entrequadra da 408/409, e
certamente não poderia ser na minha sacada.
Olho de cá, olho de lá, e a fumaça ali, tão perto.
Pensei nas roupas estendidas no varal, talvez pudessem ficar comprometidas.
E foi sem muito procurar, nada mais que um abaixar os olhos
que lá estava um verdadeiro foco,
meio amarelo meio empretejado, sujo de curry, mas com jeito de açafrão,
o frango assado de opção.
12 de out. de 2010
Não nos perguntaram se queremos!
No Brasil, o cultivo de soja transgênica roundup ready (RR) da multinacional Monsanto existe há 15 anos. A promessa atrativa do cultivo de organismos geneticamente modificados (vulgo transgênico) se fez em cima do argumento de que o agricultor teria duas vantagens principais: diminuição do uso de agrotóxicos e maior produtividade. Em menos de 10 anos já se sabia que essas vantagens não aconteciam na pratica. Há inúmeros estudos que mostram como nesse período o aumento ao uso de agrotóxicos e a queda da produtividade estão inteiramente relacionados ao plantio de soja transgênica, por dois motivos principais: assim como a soja RR é resistente ao agrotóxico as plantas espontâneas também passaram a ser, aumentando assim a necessidade de usar mais agrotóxicos para conter as plantas; e, que a queda da produtividade está relacionada à soja RR ter um gene estranho em sua composição e que para isso a planta injeta mais energia para se manter o que reduz seu potencial produtivo.
Outro aspecto importante que esse ensaio quer destacar é o risco à saúde e efeitos tóxicos da soja transgênica. Desde que a soja RR foi aprovada para comercialização identificou efeitos adversos em cobaias alimentadas com a soja transgênica que não foram observados em cobaias alimentadas com soja não transgênica. Alguns exemplos dos riscos à saúde: - ratos alimentados com soja RR ao longo de 24 meses apresentaram alterações celulares significativas no fígado, pâncreas e testículos, assim como camundongos alimentos com soja RR durante toda a sua vida apresentaram envelhecimento no fígado; - coelhos alimentados com soja RR mostraram distúrbios na função enzimática nos rins e coração; - ratos fêmeas alimentadas com soja RR apresentaram alterações em seus úteros e ovários; - hamsters alimentos com soja RR por três gerações perderam a capacidade reprodutiva na terceira geração, além de maiores mortalidades das crias e crescimento lendo.
Poucos estudos analisaram diretamente os efeitos dos alimentos transgênicos nos humanos. Contudo, dois estudos apontaram problemas potenciais: o primeiro estudo afirma que o DNA transgênico da soja RR sobrevive à passagem pelo intestino delgado “e pode, portanto, estar disponível para ser absorvido por bactérias ou células intestinais” (15); o segundo estudo afirma que o DNA da soja transgênica “foi transferido para células intestinais e continuou a ser biologicamente ativo” (15). Enfim..
Estranho é pensar que a superbactéria KPC, que já matou 18 pessoas no DF, trata-se da chamada Klebsiella pneumoniae com a presença de um gene chamado NDM – 1*. Estranho ainda, é pensar que a Klebsiella pneumoniae é responsável por um tipo de pneumonia e que após ter compartilhado com o NDM – 1, que não se sabe o que é, tenha se tornado a superbactéria e incontrolável com os antibióticos existentes..
* A sigla NDM-1 que representa a expressão Nova Deli metalo-beta-lactamase-1 refere-se um gene (código genético) carregado por algumas bactérias que primeiro teriam sido identificadas na cidade de Nova Déli. Se uma cepa de bactérias carrega o gene NDM-1 ela então é resistente a quase todos os antibióticos, incluindo antibióticos carbapenêmicos – também conhecido como antibióticos de última instância.
Outro aspecto importante que esse ensaio quer destacar é o risco à saúde e efeitos tóxicos da soja transgênica. Desde que a soja RR foi aprovada para comercialização identificou efeitos adversos em cobaias alimentadas com a soja transgênica que não foram observados em cobaias alimentadas com soja não transgênica. Alguns exemplos dos riscos à saúde: - ratos alimentados com soja RR ao longo de 24 meses apresentaram alterações celulares significativas no fígado, pâncreas e testículos, assim como camundongos alimentos com soja RR durante toda a sua vida apresentaram envelhecimento no fígado; - coelhos alimentados com soja RR mostraram distúrbios na função enzimática nos rins e coração; - ratos fêmeas alimentadas com soja RR apresentaram alterações em seus úteros e ovários; - hamsters alimentos com soja RR por três gerações perderam a capacidade reprodutiva na terceira geração, além de maiores mortalidades das crias e crescimento lendo.
Poucos estudos analisaram diretamente os efeitos dos alimentos transgênicos nos humanos. Contudo, dois estudos apontaram problemas potenciais: o primeiro estudo afirma que o DNA transgênico da soja RR sobrevive à passagem pelo intestino delgado “e pode, portanto, estar disponível para ser absorvido por bactérias ou células intestinais” (15); o segundo estudo afirma que o DNA da soja transgênica “foi transferido para células intestinais e continuou a ser biologicamente ativo” (15). Enfim..
Estranho é pensar que a superbactéria KPC, que já matou 18 pessoas no DF, trata-se da chamada Klebsiella pneumoniae com a presença de um gene chamado NDM – 1*. Estranho ainda, é pensar que a Klebsiella pneumoniae é responsável por um tipo de pneumonia e que após ter compartilhado com o NDM – 1, que não se sabe o que é, tenha se tornado a superbactéria e incontrolável com os antibióticos existentes..
* A sigla NDM-1 que representa a expressão Nova Deli metalo-beta-lactamase-1 refere-se um gene (código genético) carregado por algumas bactérias que primeiro teriam sido identificadas na cidade de Nova Déli. Se uma cepa de bactérias carrega o gene NDM-1 ela então é resistente a quase todos os antibióticos, incluindo antibióticos carbapenêmicos – também conhecido como antibióticos de última instância.
11 de out. de 2010
O que é mesmo de comer?
Uma das justificativas para a abertura de novas terras agricultáveis no Bioma Cerrado e no Bioma Amazônico tem como foco a necessária produção de alimentos. Desde a bancada ruralista, passando pela classe média e pobre, até os play boys dos grandes centros urbanos e jovens dos interiores do país o discurso é o mesmo: “aumentar a produção para acabar com a fome do mundo”. Exceto os ruralistas, poucos são os que se interessam pelo que de fato está sendo produzido no Cerrado e na Amazônia. Será mesmo alimento para acabar com a fome do mundo?...Mas não é estritamente sobre isso que quero falar! A questão aqui é o monocultivo da soja tem imperado no Brasil há mais ou menos três décadas, e tem contribuído fortemente para o esvaziamento do campo. Há um processo de desterritorialização em curso, que tem apagado as identidades territoriais e expropriado o verdadeiro homem do campo, para dar lugar aos empresários rurais. Mas também não é isso ainda que eu quero dizer! Sendo o monocultivo da soja um modelo de agricultura dependente de tecnologia patenteada, ele só possível porquê é composto por um conjunto de elementos, que associado à grande áreas de terras agricultáveis enrijece o discurso da produção para acabar com a fome do mundo. Segundo Krausmann (2008), a apropriação global de biomassa vegetal no ano 2000 foi de 18,7 Milhões de Toneladas de matéria seca. Desse valor, apenas 12% foi para alimentação humana e 58% para alimentação de bovinos. Tem alguma coisa errada! Se o discurso corrente justifica a abertura de novas terras agricultáveis, e também o imensurável uso de agrotóxicos para a produção de alimentos para alimento o mundo, porque a pesquisa de Krausmann mostrou que somente 12% se direcionam, realmente, para a alimentação humana? Claro que há inconsistências no discurso veiculado. Ele mascara os fatos e distorce a realidade. Mas ainda não era isso que eu ia dizer....
5 de out. de 2010
"o nosso principal inimigo é o medo"
Natal de 1978, cinco mulheres com uma penca de crianças deixam os maridos e seguem para La Paz com um único objetivo, derrubar a ditadura. Parece frágil e inusitado pensar que cinco mulheres camponesas, com os filhos derrubariam a ditadura boliviana! A líder, Domitila Barrios de Chungara, uma indígena, filha e esposa de minero, com sete filhos, tinha bem claro que o mundo precisava saber das injustiças cometidas no Distrito Minero Siglo XXI. As cinco mulheres iniciaram greve de fome. A notícia se espalhou rápido, em menos de uma semana havia mais de 1.500 pessoas abraçando a causa, e em 23 dias as ruas da capital da Bolívia e de cidades vizinhas foram tomadas por manifestantes. Outro governo militar chegava ao fim.
Certamente, não foi tão fácil assim como eu descrevo. Domitila, foi pressa e torturada ao ponto de perder uma gestação em 1967, quando também se integrou a um movimento de emabate às injustiças cometidas com os trabalhadores escravizados e contra ao governo militar..enfim...Domitila continuará sendo tema desse espaço, vamos pesquisar mais...
Certamente, não foi tão fácil assim como eu descrevo. Domitila, foi pressa e torturada ao ponto de perder uma gestação em 1967, quando também se integrou a um movimento de emabate às injustiças cometidas com os trabalhadores escravizados e contra ao governo militar..enfim...Domitila continuará sendo tema desse espaço, vamos pesquisar mais...
4 de out. de 2010
Depois daquele Shyra Africano
Então, faz tempo!!! E depois daquele Shyra tantos outros passaram, menos percebidos é claro, mas foram tantos!!!
Desabotoa
"Amor, vê que figura louca
Vestida com essa roupa
Pensando em você
Amor, vê que figura rouca
Cantando com essa boca
Lembrando você
Quanta roupa assim, não, não
Desabotoa, tanta coisa à toa..."
Vestida com essa roupa
Pensando em você
Amor, vê que figura rouca
Cantando com essa boca
Lembrando você
Quanta roupa assim, não, não
Desabotoa, tanta coisa à toa..."
Bichos e Fadas
"Quando os bichos
dançam com as fadas
entre uma balada e um blues
a paixão cai de madrugada
lá do céu escorrem azuis
pingam luas, gotas aladas
entre uma balada e um blues
no repouso das cavalgadas
quando a noite abranda essa luz
o calor das mãos apertadas
reconforta a mão que conduz um
amor dos contos de fadas
entre uma balada e um blues"
dançam com as fadas
entre uma balada e um blues
a paixão cai de madrugada
lá do céu escorrem azuis
pingam luas, gotas aladas
entre uma balada e um blues
no repouso das cavalgadas
quando a noite abranda essa luz
o calor das mãos apertadas
reconforta a mão que conduz um
amor dos contos de fadas
entre uma balada e um blues"
13 de jun. de 2010
um Shyra africano
...de tanino forte, acentuado, grave, de cor forte. Até pensei na possibilidade de não darmos conta de bebe-lo impunemente. Entre uma taça e outra me vinha a descrição do tal horrível vinho de amoras [que ainda não provei], mas que as duas únicas vezes que tive a oportunidade de pensar sobre ele as descrições não foram das mais animadoras. Por fim, quando as palavras começam a sair demasiadamente rápido de dentro da garrafa essa perdeu o protagonismo e depois da terceira taça, o africano shyra acomodasse e enobrece o fim da noite.
29 de mai. de 2010
O mundo em mim
"Talvez eu tenha que chamar de 'mundo' esse meu lado de ser um pouco de tudo" (Clarice Lispector).
24 de mai. de 2010
Como uma gota
Bras-ílha fez 50 anos
No último abril, a cidade fantasia, e não se trata de um cenário da rede globo - mas bem que é parecida - fez boas de ouro no planalto central. Muito se espiculou sobre os festjos que a princípio prometeu até U2. Mas como toda boa festa "pão e circo", o bom mesmo em momentos de crise é "dar" um pouco de alegria ao povo cansado e envergonhado da pocavergonha dos campos verdes da Esplanada. A festa foi enorme e começou exatamente as 7:08 da manhã, ao nascer do sol entre as torres do Congresso Nacional. E até o trasnporte urbano, que em dias de feriado e finais de semana não possibilita a vinda do trabalhar ao plano, contribuiu para a encenação e fantasmagoria.
Cimento da desgraça
Foram cinco bases de produção de cimento instaladas no Norte nos últimos meses, e pelo que dizem por aí três são para a construção da UBM.
15 de mar. de 2010
Já ouvistes falar de Itapuã do Oeste?
Em 1989 chegava ao afim a construção Usina Hidroelétrica de Samuel (UHS). Ela repressou o Rio Jamari em sua parte mais extensa. Os pequenos proprietários rurais - que em se tratando de bioma amazônico em nada fizeram juz ao termo "pequeno e proprietário" -, tiveram suas terras alagadas.
De lá pra cá, sucessivamente, plantadores de mandioca, café, pimenta e extrativistas sazonais de açai e castanha - expropriados da cidadania, se viram expropriados também da terra. A UHS desapareceu não só com aquelas terras que Dona Maria Durans, ainda jovens no Paraná, imaginou encontrar em Rondônia, mas também com os sonhos dela e de tantas outras pessoas que atraídas pelo sonho da "terra própria" migraram para o norte e enfrentaram dificuldades inimagináveis.
Os agricultores obrigados a se mudar não foram muito longe, a viagem de volta somada ao fracasso estigmatiza socialmente os indivíduos, e estes geralmente optam por ficar. Adotaram a cidade de Itapuã do Oeste como morada. De uma forma ou de outra, eles ainda extraem da floresta o açai e a castanha. Mas em épocas de concessão florestal acrescida da não organização social destes excluídos correm o risco de não poderem extrair mais nada da floresta.
Os que não perderam suas terras perderam a liberdade de ir e vir para à cidade. O Jamari separou proficuamente zona rual de urbana, e a medida de amenização encontrada pela Usina foi a de oferecer transporte hidroviário - a famosa balsa de travessia. A imagem acima também mostra uma ponte ao fundo, que é da época de inauguração da Usina, final da década de 80, mas se encontra inconcluída até hoje.
Se já não fosse suficiente os danos acarretados pela UHS, outros impactos negativos assolam a sociedade de Itapuã do Oeste, consequência da Usina. Com o repressamento do rio, a água chegou mais perto da cidade e no período das chuvas o rio fica mais cheio ainda, causando infestações de malária. Logo após o alagamento os casos de malária em Itapuã aumentaram 1.000%. O poder público local tomou suas medidas de "caça ao mosquito" e prevenção de contaminação, o que até funcionou aparentemente. Os agrotóxicos geralmente funcionam mesmo.
O repressamento trouxe o lençol freático mais perto da superfície. Segundo relatos, "não precisa cavar mais de dois metros para encontrar água". Em outros locais encontra-se água à menos de um metro de profundidade. A consequência disso diz respeito, principalmente, aos cemitérios municipais. A população não consegue enterrar seus mortos sem o constrangimento e o risco de tê-los emergindo no período das águas.
Sem dúvida a UHS gera energia, necessária óbviamente para abastecer o setor industrial de Porto Velho, mas e em Itapuã do Oeste? A cidade tem energia suficiente para as casas e para as pequenas serrarias? Os cidadãos tem a possibilidade de deixar a TV e a Geladeira ligadas simultaneamente? Não. Ela fica no escuro.
A energia gerada ali pelo rio de águas escuras (segundo a definição na língua indigenas) mantém aquela população na escuridão da falta de energia, de cidadania, de política pública e de interesse político e social.
Samuel foi só mais uma hidroelétrica que destruiu sonhos, vidas de trabalho, florestas e peixes em nome de um desenvolvimento excludente. Ficam ainda muitas questões acerca dos impactos gerados pela "energia limpa". Belo Monte vem aí, como uma avalanche de destruição. Confiram o documentario do link abaixo e tirem suas próprias conclusões: http://www.youtube. com/watch? v=ZmOozYXozb8
Ler a introdução
Já não sabia mais por onde continuar (ou começar) a ler a literatura clássica da Sociologia, e daí que me ocorreu a ideia de ler a Introdução à Sociologia. O primeiro momento foi constrangedor. Ao me deparar com a leitura que não fiz nem na graduação - porque meus professores indicaram como material para ensino médio - me senti colegial. Mas o que há de errado em não aguentar mais as hards words dos clássicos? Confesso que reler dessa forma foi muito mais agradável e divertido! E, se for mesmo para continuar relendo, como tenho me proposto, que seja, então, bem divertido, e quiça regado a um bom Shiraz.
12 de mar. de 2010
Próximo edital de licitação de Florestas Nacionais
expectativas em relação ao lançamento do pré edital da próxima concessão de floresta pública. pelo que se houve dizer as próximas duas florestas nacionais a entrar para licitação são Crepori e Amana, ambas no estado do Pará. talvez a apreensão está no fato de se esperar que este edital esteja condizente com a realidade local dos demandantes de madeira - os madeireiros, já que no último - floresta nacional de Saracá-Taquera/PA - ficou a dúvida, na espera de interessados...
10 de mar. de 2010
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